O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) completou 10 anos na Justiça Federal da 1ª Região em setembro de 2024 – uma ferramenta que chegou para transformar de maneira nunca vista o trabalho administrativo do TRF1 e das Seções Judiciárias que integram a Justiça Federal da 1ª Região.
Quando tudo começou...
Era maio de 2014 e o Judiciário empenhava esforços para garantir direitos aos cidadãos, mesmo com o maior número de processos judiciais em tramitação da história até então (84 milhões durante aquele ano). Nesse cenário, a agilidade tanto na área judicial quanto na administrativa seria essencial para manter a máquina da Justiça operando com mais eficiência.
Também chamada de área meio ou de serviço auxiliar, a área administrativa – assim como a judicial – é indispensável para o funcionamento do Tribunal, porque proporciona um ambiente e condições favoráveis para a prestação jurisdicional e o atendimento ao público.
Para tornar tudo isso possível, a área meio também utiliza processos (administrativos), que são inúmeros. E, em 2014, embora documentos já pudessem ser gerados e produzidos por meio eletrônico, os processos só tramitavam em papel, por meio de fax, malote e cartas.
À época, para chegar ao destino, as decisões administrativas, os pedidos de material e as diversas solicitações e demandas tinham que ser enviadas via barco, avião, caminhão e estrada até serem recebidos nos lugares mais remotos na 1ª Região – muitas vezes, lugares onde nem havia internet.
“Um processo levava até oito dias úteis para chegar ao destino porque pegaria barco, avião. Hoje em dia, não. Hoje em dia é na hora. Para nós, o SEI foi um avanço enorme. A nossa realidade aqui, na Justiça Federal da 1ª Região, era de 14 estados e o SEI foi uma grande revolução”, relembra Solange Maria de Oliveira Chagas, gestora do Sistema Eletrônico de Informações no TRF1.