Diante dessa dimensão continental, o TRF1 adota um modelo de gestão organizacional de estrutura funcional com unidades organizadas em departamentos baseados em funções, como a judicial, a administrativa, a tecnológica, a comunicação, a segurança, o serviço médico, entre outras. Cada um desses departamentos é responsável por atividades específicas que contribuem para o objetivo geral de administrar o Tribunal.
Atualmente, a Corte conta com 43 desembargadores federais e 345 juízes e juízas federais (titulares e substitutos), além de uma equipe com 6,7 mil servidores e servidoras (4,9 mil atuando na área judiciária e 1,8 mil na área administrativa), 3,9 mil profissionais terceirizados e 1,6 mil estagiários de diversas áreas de formação.
Como é trabalhar no TRF1?
Alexander Souza Procópio é servidor no TRF1 e ingressou para o quadro do Tribunal no último concurso, em 2017. Formado em Direito, chegou a estagiar no TRF1 entre 2006 e 2007, no Gabinete da desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso, e retornou, cerca de 10 anos depois, ao cargo de técnico judiciário, integrando a equipe do Gabinete da desembargadora federal Kátia Balbino.
Para Alexander, toda a bagagem adquirida durante o estágio no TRF1 e o período trabalhado em outros órgãos públicos o ajudaram a ser um servidor melhor. “Tenho esse órgão em meu coração, pois foi um dos lugares mais bacanas por onde passei. Tive a felicidade de ingressar no TRF1 junto com meu irmão, uma alegria enorme para toda a família”, conta.
O servidor relata que, ao tomar posse, encontrou um ambiente excelente de trabalho. “Encontrei no Tribunal inúmeras oportunidades de crescimento e de obtenção de função. Aqui possuímos vários benefícios, como o plano de saúde, que é excelente, e temos atendimento interno de fisioterapia, psicologia, odontologia, nutricional, entre outros”.
Alexander ressalta, também, a importância dos constantes treinamentos que são oferecidos aos servidores. “Fui super bem recebido aqui e aprendo coisas novas constantemente”. Para ele, “é perceptível o cuidado que o Tribunal dispensa aos seus servidores. Retornar a essa casa foi uma das escolhas mais acertadas que pude fazer”.
Já Vanessa Rodrigues Barbosa Siqueira é servidora da Justiça Federal da 1ª Região desde 2005. Iniciou sua prestação de serviços públicos na Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) e, em 2010, foi para o Tribunal (2ª instância), onde atua na função de supervisora da Seção de Ações Educacionais Presenciais (Sedup).
A servidora conta que, desde que começou sua trajetória no TRF1, teve o privilégio de trabalhar na Secretaria de Gestão de Pessoas (SecGP). “Já trabalhei na área da qualidade de vida, mas a minha carreira está solidificada na área do desenvolvimento profissional e educacional. Adoro o que faço, pois encontro propósito e sentido nas atividades que executo. Tenho consciência de que meu trabalho tem contribuição direta para uma melhor prestação jurisdicional e isso é muito gratificante para mim”, declara.
E destaca: “Por conta das atividades desempenhadas, tenho a oportunidade de conhecer diversas pessoas, de várias unidades e entender um pouco a dinâmica do trabalho delas, o que me permite ter uma visão mais ampla da importância das entregas de nosso Tribunal”.
Sobre o local em que trabalha, afirma: “temos um ambiente interno fantástico em que somos ouvidos e nossas sugestões e opiniões são valorizadas e incentivadas. A valorização das relações socioprofissionais é importante para mim, por isso, sinto-me feliz onde estou, fazendo o que faço e ao lado das pessoas que me cercam”.
Inclusão, bem estar e crescimento profissional como prioridades
Em 2024, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, juntamente com os demais TRFs, celebrou 35 anos de história – que foi e continua sendo construída por magistradas, magistrados, servidoras, servidores – como Vanessa e Alexander – e várias outras colaboradoras e colaboradores.
Durante esse tempo, o TRF1 desenvolveu e desenvolve ações destinadas à proteção e à promoção da inclusão, da dignidade da pessoa humana e do respeito à diversidade de gênero, racial, étnica, cultural e religiosa – a exemplo da criação da Comissão TRF1 Mulheres, do Comitê de Equidade Racial e da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação.
Essas iniciativas buscam semear, na atualidade, o TRF1 que enfrenta os desafios de implementar um ambiente inclusivo, seguro e justo, onde as pessoas se sintam parte de uma organização que zela pelos seus direitos e que está alinhada ao modelo de sociedade que se almeja no futuro.
O bem-estar do corpo funcional no ambiente de trabalho é uma prioridade por aqui. Visando garantir a qualidade de vida no trabalho, o TRF1 promove ações para proporcionar a todos um ambiente profissional hígido e positivo.
Por meio de unidades como a Coordenação de Assistência à Saúde (Coasa) e o Setor de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Setvid), entre outras, a promoção de saúde e bem-estar estão sempre em destaque mediante eventos, palestras, campanhas de conscientização, canais de denúncias etc. A exemplo disso, existem os eventos periódicos Cuidando do Cuidador, que auxilia pessoas com a complexa rotina de quem precisa cuidar de algum ente acamado, e Programa Bem-Estar Produtivo, que objetiva a saúde física e mental do corpo funcional para viver e trabalhar melhor.
Além do cuidado com o crescimento pessoal, há também o investimento em crescimento profissional. Servidoras e servidores do TRF1 passam por constantes treinamentos, cursos, palestras e workshops, com o intuito de que se aperfeiçoem cada vez mais e, atualizados, possam lidar com a evolução do conhecimento e das novas tecnologias, contribuindo como patrimônio intelectual a serviço do TRF1.