"A experiência com esse trabalho junto ao laboratório realmente tem se refletido diretamente no clima da unidade e no engajamento da equipe nos projetos de melhorias em curso na Ascom", avaliou. "Que outras unidades se abram para o novo e também busquem o Lab para auxiliá-los na busca de novas soluções para problemas antigos e também novos". conclui a chefe da Ascom.
Segundo contou a gerente do Núcleo de Apoio ao Laboratório de Inovação (Nulab), Milena Lima Pereira Araújo, ter a Assessoria de Comunicação Social como a primeira unidade a demandar o laboratório em um projeto especial foi um desafio enriquecedor. E também a equipe do Nulab esteve em peso nesse projeto. “Foi a oportunidade de, pela primeira vez, testar o que tínhamos aprendido, mas ainda não vivenciado”, contou.
Soluções, colaboração e identificação de problemas
Milena lembrou que o Design Thinking é um conjunto de ferramentas para criar soluções de problemas de uma forma colaborativa, inovadora e baseada na empatia. E envolve algumas etapas: imersão ou empatia, definição do problema, ideação, prototipação e testagem.
A laboratorista e servidora Adriana Saraiva Ferreira, que também participou das dinâmicas com a Ascom do TRF1, destacou que no desenrolar dos trabalhos, mesmo que possam parecer brincadeiras, desenvolvem-se inúmeros processos cognitivos que atuam nessa reformulação do pensamento e da mentalidade. E ressaltou que um dos princípios da inovação é não ter medo de arriscar e errar, estimulando isso nas unidades.
Paula Cristiane Neves, outra integrante do Nulab, afirmou ainda que os laboratoristas atuam como algodões entre os cristais. “O que laboratório faz através do processo do Design Thinking é quebrar o formato de pensamento que existe naquele setor e provavelmente não está mais promovendo soluções”, afirmou. E enfatizou que esse processo significa apoiar, acalmar e desafiar os participantes a trabalharem ideias num ambiente em que toda a equipe possa ser ouvida, e as soluções venham de várias perspectivas.
Para a chefe da Ascom, Ivani Morais, a possibilidade de estar no espaço físico do laboratório também ajudou a construir esse novo ambiente de ideias, já que explorou a saída do espaço de rotina comum do trabalho e uniu a equipe para repensar a comunicação. “Vamos continuar a todo vapor desenvolvendo nossos projetos com tudo aquilo que pudemos ampliar e aprimorar junto ao LABJF1. Precisamos mudar, e as mudanças virão por aí”, concluiu Ivani.